Conselheiros fizeram o exercício de encontrar as prioridades socioambientais locais. Foto: Sucena Shkrada Resk/ICV 36352l
O Conselho Municipal de Meio Ambiente de Cotriguaçu, Mato Grosso, em oficina de trabalho realizada no dia 27 de julho, definiu quais os temas de projetos deverão apresentar como prioridade para recebimento, pela primeira vez, de recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente (Fumdema), no ano de 2017, que hoje está na casa de R$ 80 mil. O documento deverá ser encaminhado ao executivo, que submeterá o documento à Câmara Municipal, neste ano, para que possa ser aprovada a liberação da verba. O destaque ficou para o incentivo ao Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), que visa remunerar proprietários de terras pela conservação ambiental.
Também foram considerados importantes projetos que envolvam a juventude em atividades em viveiros por meio de bolsas de estudo, adicionando o componente de pesquisas de instituições de ensino universitário, além de capacitações e produção de identidade visual e formação de incubadoras que beneficiem grupos de cadeias socioprodutivas locais, como da castanha e do babaçu.
Os eixos que são considerados prioritários atualmente pelos conselheiros são o fortalecimento das cadeias socioprodutivas, o incentivo a ações de organizações sociais e a proteção de áreas protegidas, a prevenção e controle de queimadas e de desmatamento, a educação ambiental, a restauração de recursos naturais e o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).
A consultora Luiza Muccillo, advogada especializada em Direito Ambiental, contratada pelo Instituto Centro de Vida (ICV), orientou a atividade, que já encerra um ciclo de três oficinas realizadas com os conselheiros. Nas fases anteriores, desde outubro de 2015, foram tratados temas como linhas de ação do Fumdema, planejamento e processos seletivos e de captação.
A iniciativa integra a programação do Projeto Cotriguaçu Sempre Verde, que busca consolidar uma nova trajetória de desenvolvimento municipal, pautada na construção de soluções sustentáveis de produção e governança socioambiental. O projeto iniciado em 2011 tem o apoio do Fundo Vale.
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