Especialistas do Instituto Centro de Vida (ICV) apresentaram para a Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT) uma proposta de nota metodológica para auxiliar a interpretação visual de áreas em restauração florestal em âmbito estadual. 2e166g
A metodologia utiliza imagens aéreas e orbitais de diferentes resoluções espaciais, inseridas em uma plataforma virtual para monitoramento dessas áreas. A plataforma, inclusive, já está disponível no Portal de Inteligência Territorial do ICV, na sessão “Floresta em Pé”.
Na nota metodológica, foram apresentados exemplos de áreas em restauração com diferentes períodos de intervenção.
De acordo com o documento, existem algumas dificuldades em monitorar o sucesso da restauração, como o tamanho das áreas, em geral pequenas, e o tempo necessário para o restauro de uma propriedade, que pode levar vários anos.
Mato Grosso é o terceiro maior estado do Brasil e o único que abriga os três principais biomas do país: Amazônia, Cerrado e Pantanal. Este fator também é um dos desafios encontrados pelos órgãos ambientais como a Sema.
“Nesse contexto, o objetivo desta nota metodológica é contribuir com o monitoramento de áreas de restauração em fitofisionomias florestais, através da identificação de padrões quanto à cobertura do solo”.
Do ICV, participaram da reunião o coordenador do Núcleo de Inteligência Territorial, Vinicius Silgueiro, e o analista de Inteligência Territorial, Weslei Butturi.
Da Sema, participaram o coordenador de geoprocessamento e monitoramento ambiental, André Dias, o analista Joberth Gambati, o analista de fiscalização Jean Carlos Ferreira e o gerente de monitoramento da regularização ambiental Fabio Conceição.
Histórico
O ICV trabalha com a Regeneração Natural Assistida (RNA) em municípios da Amazônia mato-grossense, como Alta Floresta, Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes, Cotriguaçu e Paranaíta. O projeto funciona desde 2020, em parceria com WRI, Imazon e Suzano.
Cerca de 100 hectares em 50 propriedades dos municípios foram selecionados para a restauração florestal. Para monitorar o projeto, são utilizadas imagens obtidas por meio de drone. Também foram adquiridas imagens de satélite que permitem observar detalhes com precisão.
Por isso, a nota metodológica foi baseada nas experiências na região amazônica. Como encaminhamento, a Sema ficou responsável por revisar a nota metodológica, acrescentar mais referências bibliográficas e experiências com os biomas Cerrado e Pantanal, além da utilização de índices de vegetação como auxílio ao monitoramento.
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